O ímpeto do âmago da
nobreza do espírito de fraternidade, com as alvíssaras da esperança que ele
acalenta e que com a paz se deleita, outra vez anuncia: é natal!
Uma criança vem ao mundo e
em meio à dificuldade de conseguir hospedagem, a mãe dá a luz em uma estrebaria
e, pelas circunstâncias, coloca o filho numa manjedoura: tudo com muito amor. A
simplicidade do acontecimento em si não tira-lhe a magnitude – a essência é o
que faz magnas as coisas – e aos corações mais sensíveis, de longínquos séculos
ressoa aquele doce choro com o festivo dobrar dos sinos de Belém a proclamar:
Cristo nasceu!
Nesta atmosfera de singular
significância em que o céu e a terra trocam seus dons e os anjos proclamam
“glória a Deus nas alturas e paz na terra aos homens de boa vontade”… Desejo um
dilúvio de alegrias, séculos de prosperidade e faço votos de que a Luz do Natal
– inoxidável por natureza, divina por essência e sublime por beleza – projete
nas sombras de nossos passos aquela marca indelével própria dos que gozam da
providência divina.
A graça de Deus, que se faz
menino, seja fermento em nosso existir.
Muita Paz e Bem. Feliz
Natal e Boas Festas!
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