A rosa não agradece ao jardineiro o cuidado que lhe devota dizendo obrigado, mas tão somente fazendo aquilo que pela sua natureza é dever: perfumar.(Máxima das Alusuras)
quarta-feira, 21 de setembro de 2011
VERSOS EM MEL
A minha rosa-menina, Adriana Penha, com todo amor
de meu bem-querer, no superlativo plural da hipérbole
do infinito, na data risonha de seu aniversário.
ROSA - MENINA
Delicadeza guarnecida em espinhos!
Paradoxo que revela sutil cantar...
Ao soar incógnitas feitas caminhos
Das cifras de teu Eu feitas luar
Translúcido em delgado véu de linhos
Mistério em fases de um abismo-mar...
Quimera do ímpeto de adivinhos
Perfume caudaloso do destilar
De pétalas de calmos redemoinhos...
Rosa - Menina... Dogma e sofismar!
Forte sustenido em fragilidade!
Contraste que valsa de infinito...
Fragrância de indócil-suavidade
No sopro de brando-bravo desfolhar
Centelha de eterno... Imenso-restrito...
Essência de fugaz perenidade
Deleite que da brisa é sussurrar
Fascínio de delírio bendito
Menina - Rosa... Rosa - Menina...
Luz que a primavera fez decantar!
Fulgura que a insondável visita...
De sentimentos condensa em efusão
Do colorir de corola que entrevista
No exalar de aroma-turbilhão...
Sépalas de fugidio eternizar...
Proclamas de intangível carrilhão
Suspenso em esperança que palpita...
Eis botão entreaberto ao suspirar
Gigantismo que em pequenez crepita...
Rosa - menina... Primazia singular!
***
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