A partilha pela fé e a fé pela partilha.
“Nem só de pão o homem viverá, mas de toda palavra que procede da boca de Deus”. Assim ensina a Sagrada Escritura em seus evangelhos. Entretanto, não se pode fechar os olhos para a necessidade de que se o homem necessita do alimento capaz de saciar a fome espiritual, também necessita daquele que sacie a corpórea.
A fé e a razão são duas asas que elevam o pensamento humano. Assim certa vez disse João Paulo II e na festividade de Corpus Christi, penso que se faz plenamente aplicável esse modo de pensar.
A transcendência da fé, desaguando na transubstanciação do vinho e do pão no corpo e sangue de Cristo é algo extraordinário, no sentido de que de forma admirável reuni em torno de um altar inúmeras centenas de milhares de pessoas em toda parte do mundo onde se professa a fé cristã católica.
Mas se a fé nos leva a experimentar o sobrenatural, através da elevação, pela graça divina, mediante os sacramentos, de nossas imperfeições através do reconhecimento não só das mesmas como também da necessidade que temos de Deus, semelhante a terra seca o tem de água fresca... É preciso usar da razão para que nosso espírito a partir do nosso pensar, possa zarpar logos altos sem capengar, ou perder altitude, em elevadas alturas.
Deste modo, não é demais lembrar expressões como “eu sou o pão vivo descido dos céus”; ou “meu corpo é verdadeira comida e meu sangue é verdadeira bebida” entre outras tantas que na Sagrada Escritura se atribui a Cristo. Também não é demais lembrar que a fé necessita de obras, ou seja, se o alimento espiritual é imprescindível, o alimento corpóreo também não se faz menos importante haja vista que é vital ao homem cuja fé só floresce e desabrocha se este estiver em condições de suprir suas necessidades físicas primeiras.
Em outras palavras, a fé sem obras não se aproveita e vice-versa, pois uma fé sem obras é morna, não se faz plena; já obras sem fé não tem sentido de ser. Ambas se completam nessa empreitada de elevar o pensamento humano assim como a teoria e prática, as quais se não forem conjugadas num perfeito binômio, jamais podem alcançar a excelência.
Celebrar a festa de Corpus Christi antes de tudo implica se renovar em suas forças, espiritualmente falando, com o alimento próprio para tanto através do Cristo Eucarístico que em toda sua divindade e grandeza se deixa encontrar na singeleza de uma hóstia através do sacramento da comunhão. Porém, tendo em vista a palavra comunhão, celebrar tal festa também implica em partilhar o pão, seja ele espiritual ou corpóreo.
Não é sem razão que combater toda e qualquer forma de exclusão ou corrupção, que de um modo ou de outro colabora para o acúmulo de riquezas e bens nas mãos de poucos, em detrimento da miséria de milhares, deve ser o compromisso moral de quem comunga aquele que é incorruptível por essência. Eis a árdua tarefa de todos quantos veneram o Santíssimo Sacramento, pois se nem só de pão vive o homem, mas de toda palavra que procede da boca de Deus, esse mesmo Deus é quem ordena a amarmo-nos uns aos outros e a dividir o que temos com quem não tem, dá de comer a quem tem fome e de beber a quem tem sede.
A fé precisa de ações e ações concretas e consistentes, ou melhor, incisivas, no sentido de coibir os meios de exclusão e repressão causadores de tanta fome e desrespeito ao homem em sua dignidade de filho de Deus e de indivíduo cujas necessidades básicas vitais não só devem ser saciadas como devem ser oportunizados os meios capazes de tanto, a fim de que não fique o homem refém do compadecimento alheio e isto é algo que sugere princípios éticos na contenção de práticas corruptas de todas as áreas da atuação humana; práticas estas que patrocinadas pelo egoísmo/individualismo, se fazem em patente confronto com a fraternidade, principio - mor da comunhão própria da partilha do pão do céu: CRISTO.
Como fazer para coibir tais práticas? Não ser conivente com tal quadro mostra-se meio eficaz. Como não ser conivente com tanto? Não se acovardar em silêncio parece ser uma opção louvável, afinal como dizia Leão XIII, “a ousadia dos maus cresce com a covardia dos bons”.
“Nem só de pão o homem viverá, mas de toda palavra que procede da boca de Deus”. Assim ensina a Sagrada Escritura em seus evangelhos. Entretanto, não se pode fechar os olhos para a necessidade de que se o homem necessita do alimento capaz de saciar a fome espiritual, também necessita daquele que sacie a corpórea.
A fé e a razão são duas asas que elevam o pensamento humano. Assim certa vez disse João Paulo II e na festividade de Corpus Christi, penso que se faz plenamente aplicável esse modo de pensar.
A transcendência da fé, desaguando na transubstanciação do vinho e do pão no corpo e sangue de Cristo é algo extraordinário, no sentido de que de forma admirável reuni em torno de um altar inúmeras centenas de milhares de pessoas em toda parte do mundo onde se professa a fé cristã católica.
Mas se a fé nos leva a experimentar o sobrenatural, através da elevação, pela graça divina, mediante os sacramentos, de nossas imperfeições através do reconhecimento não só das mesmas como também da necessidade que temos de Deus, semelhante a terra seca o tem de água fresca... É preciso usar da razão para que nosso espírito a partir do nosso pensar, possa zarpar logos altos sem capengar, ou perder altitude, em elevadas alturas.
Deste modo, não é demais lembrar expressões como “eu sou o pão vivo descido dos céus”; ou “meu corpo é verdadeira comida e meu sangue é verdadeira bebida” entre outras tantas que na Sagrada Escritura se atribui a Cristo. Também não é demais lembrar que a fé necessita de obras, ou seja, se o alimento espiritual é imprescindível, o alimento corpóreo também não se faz menos importante haja vista que é vital ao homem cuja fé só floresce e desabrocha se este estiver em condições de suprir suas necessidades físicas primeiras.
Em outras palavras, a fé sem obras não se aproveita e vice-versa, pois uma fé sem obras é morna, não se faz plena; já obras sem fé não tem sentido de ser. Ambas se completam nessa empreitada de elevar o pensamento humano assim como a teoria e prática, as quais se não forem conjugadas num perfeito binômio, jamais podem alcançar a excelência.
Celebrar a festa de Corpus Christi antes de tudo implica se renovar em suas forças, espiritualmente falando, com o alimento próprio para tanto através do Cristo Eucarístico que em toda sua divindade e grandeza se deixa encontrar na singeleza de uma hóstia através do sacramento da comunhão. Porém, tendo em vista a palavra comunhão, celebrar tal festa também implica em partilhar o pão, seja ele espiritual ou corpóreo.
Não é sem razão que combater toda e qualquer forma de exclusão ou corrupção, que de um modo ou de outro colabora para o acúmulo de riquezas e bens nas mãos de poucos, em detrimento da miséria de milhares, deve ser o compromisso moral de quem comunga aquele que é incorruptível por essência. Eis a árdua tarefa de todos quantos veneram o Santíssimo Sacramento, pois se nem só de pão vive o homem, mas de toda palavra que procede da boca de Deus, esse mesmo Deus é quem ordena a amarmo-nos uns aos outros e a dividir o que temos com quem não tem, dá de comer a quem tem fome e de beber a quem tem sede.
A fé precisa de ações e ações concretas e consistentes, ou melhor, incisivas, no sentido de coibir os meios de exclusão e repressão causadores de tanta fome e desrespeito ao homem em sua dignidade de filho de Deus e de indivíduo cujas necessidades básicas vitais não só devem ser saciadas como devem ser oportunizados os meios capazes de tanto, a fim de que não fique o homem refém do compadecimento alheio e isto é algo que sugere princípios éticos na contenção de práticas corruptas de todas as áreas da atuação humana; práticas estas que patrocinadas pelo egoísmo/individualismo, se fazem em patente confronto com a fraternidade, principio - mor da comunhão própria da partilha do pão do céu: CRISTO.
Como fazer para coibir tais práticas? Não ser conivente com tal quadro mostra-se meio eficaz. Como não ser conivente com tanto? Não se acovardar em silêncio parece ser uma opção louvável, afinal como dizia Leão XIII, “a ousadia dos maus cresce com a covardia dos bons”.
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