NATAL FELIZ.
Parece estranho o adjetivo depois. Mas parece-me ser o mais correto. Como dizer Feliz Natal para uma mãe que dá a luz em uma estrebaria? Em meio ao fedor característico de um curral? E com que dor uma mãe não coloca seu recem-nascido em um cocho(anjedoura)? Qual mãe se alegraria em semelhante condição?
A alegria vem da consciência de saber o que é essencial. Por isso, os adjetivos e toda espécie de assessórios vem depois, inclusive o conforto e o adjetivo FELIZ, porque a consciência da humanidade de Cristo basta para que haja o Natal, a felicidade se torna adjetivo que, nesse caso depende do Natal, mas o Natal não precisa de nada: é simplesmente Natal, festa da luz, da vida, da esperança e da humildade.
Na imagem, o Menino Deus tem na cabeceira o Evangelho de Lucas aberto na página do nascimento em Belém, acima Maria de Nazaré e alguns santos que tiveram alguma ligação de devoção ao Verbo encarnado (Santos José, Antônio, Benedito, e João Batista).
Um sino aguarda para ser tocado e velas para serem acessas, tudo à meia noite. Nessa ocasião a leitura do Evangelho sugere a reflexão se nosso coração está como uma manjedoura cheia de ração para animais (a serviço dos que passam fomes/necessidades as mais fiversas), ou se está pior que um pântano, onde tudo afunda.
A todos, fugindo a regra do Feliz Natal, desejo um consciente NATAL FELIZ
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