"Amor com amor se paga", já dizia Santa Teresa de Lisieux. "A medida do amor é amar sem medida" ensinava Santo Agostinho.
É o imperativo de um amor que hoje conduz a redação destas linhas que tem no momento presente a essência do perfume que embala as palavras que ora afloram imbuidas da mais autêntica sinceridade desse sentimento sublime, recíproco, incondicional e dessinteressado.
Neste dia até as palavras fogem-me ao tentar descrever este estado de espirito. Assim, tomo a liberdade de deixar de tentar narrar o inenarrável; limito-me a contemplar, ou melhor, recordar.
Quero falar de um amor excelso; excelso, porque possui elos indestrutíveis e mais fortes que os sanguineos. Hoje a bondade em pessoa completa 85 anos e se senti feliz em ter-me ao seu lado e vibra ao saber que eu, se não dispuser o porvir de forma diversa, retornarei para bem perto.
Trata-se de Julieta, minha avó, segundo um amor que transcende a consaguiniedade, cuja mão amiga acompanha-me desde o berço de forma zelosa, como se jóia rara eu fosse. Hoje, no calor de um abraço, esse amor se sublima em um querer bem imenso, como sempre o foi. E se a racionalidade não tem a capacidade de mensurá-lo ou compreendê-lo, a emoção o sabe bem e tudo sintetiza em uma expresão singela, porém sincera e carregada de amor: Parabéns vovó!
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