Era pela altura do meio dia. Na Igreja de Nossa Senhora do Carmo, secular convento ludovicense que atualmente pertence aos frades capuchinhos, os sinos em toques festivos dobravam; e se passando por perto alguém sentia-se convidado a subir as escadarias daquele templo e adentrá-lo, por anfitrião encontraria o Santíssimo Sacramento que do altar dava as boas vindas a quem chegava.
Findo o dobrado dos sinos, a bênção do Santíssimo foi ministrada e logo em seguida teve início missa festiva com um esmero ímpar. E tudo porque era doze de agosto. Foi cheio de alegria que disse o frei Lázaro: Hoje, 12/08/2010, é uma data muito especial: há 398 anos um capuchinho rezava a primeira missa no Maranhão.
Para mim não foi surpresa a notícia, mas motivo de felicidade; pois vi alguém que também dá tanta importância à data e pesquisa sobre a história religiosa do Maranhão. Mas notei que na assembleia muitos foram os que ficaram pasmos com o anúncio, certamente por serem ignorantes sobre tanto.
Aproveitando o comentário do frei, observei algumas coisas: a primeira missa foi celebrada por um franciscano; os 400 anos daquela missa será celebrada em 2012, ocasião em que o doze de agosto recairá sobre um domingo, dia do Senhor, dia que tem tudo a ver com missa; se o governo da arquidiocese de São Luís não sofrer mudanças, o arcebispado terá a frente, em 2012, Dom Belisário, um franciscano.
O que dizer? Nada! silenciar-se é o melhor e nesse silenciar apenas meditar as palavras do Papa Leão XIII: as coincidências são elegâncias de Deus.
Deus salve o Maranhão!
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