A um amigo a consideração,
como às rosas o perfume.
Quando a ventania sopra e despedaça a rosa, a primavera esvai-se em perfume e através dele perdura impregnando-se na lembrança e no coração.
À semelhança da rosa, a amizade esvai-se em consideração e através dela perdura imortalizando o amigo, pois a pior morte é o esquecimento. Quem considera, nunca esquece: aos amigos a glória de serem eternos.
A bondade é a fragrância que condensa o infinito e “sempre fica um pouco de perfume nas mãos que oferecem rosas”. Exatamente por isso, os bons nunca morrem, eles sempre são lembrados.
Diz a sabedoria popular que “o bem não faz zoada e o barulho não faz bem”. Portanto, silenciosamente faço memória de um amigo. Poderia aqui listar inúmeras bondades por ele praticadas, sobretudo a mim nos anos de faculdade, mas penso que não convém enumerar, já que o bem que fazia era em silêncio e sem holofotes. Deus, que é o Sumo Bem, há de retribuir-lhe.
O silêncio é a linguagem sublime que traduz a emoção daqueles sentimentos que nascem à beira do túmulo, irrigados por lágrimas silenciosas, sobremaneira aquelas invisíveis. Em silêncio contemplei um amigo ser colocado no túmulo e no silêncio da imperfeição de meus versos presto esta homenagem que nasce da amizade e da gratidão, sob o clarão da vela que, junto ao crucifixo, testemunha tristeza e faz do silêncio fúnebre canção.
Aos familiares e a minha querida tia que agora experimenta a tristeza da viuvez, deixo os meus sentimentos, minha solidariedade e a minha consideração.
In memoriam Manoel José Martins dos Santos
* São Bento/MA, 17/06/1932
+ São Luís/MA, 16/02/2015
Lágrima Invisível
Do tudo ao essencial do nada
Que habita o futuro da imensidão
Da saudade que chora ajoelhada
A dor de uma amarga separação
Antes da lágrima e sempre sem fim
Irrompe no silêncio - oração
Feito fragrância de doce jasmim
Sutil perfume-luz... Recordação!
Nos braços cálidos da Esperança
A alegria... pela dor apunhalada,
Soluça. Suspira desolação!
Mas na centelha da Lembrança
De um olhar, um sorrir, um aperto de mão...
Alguém sempre vive no coração!
*** & ...
Quando a ventania sopra e despedaça a rosa, a primavera esvai-se em perfume e através dele perdura impregnando-se na lembrança e no coração.
À semelhança da rosa, a amizade esvai-se em consideração e através dela perdura imortalizando o amigo, pois a pior morte é o esquecimento. Quem considera, nunca esquece: aos amigos a glória de serem eternos.
A bondade é a fragrância que condensa o infinito e “sempre fica um pouco de perfume nas mãos que oferecem rosas”. Exatamente por isso, os bons nunca morrem, eles sempre são lembrados.
Diz a sabedoria popular que “o bem não faz zoada e o barulho não faz bem”. Portanto, silenciosamente faço memória de um amigo. Poderia aqui listar inúmeras bondades por ele praticadas, sobretudo a mim nos anos de faculdade, mas penso que não convém enumerar, já que o bem que fazia era em silêncio e sem holofotes. Deus, que é o Sumo Bem, há de retribuir-lhe.
O silêncio é a linguagem sublime que traduz a emoção daqueles sentimentos que nascem à beira do túmulo, irrigados por lágrimas silenciosas, sobremaneira aquelas invisíveis. Em silêncio contemplei um amigo ser colocado no túmulo e no silêncio da imperfeição de meus versos presto esta homenagem que nasce da amizade e da gratidão, sob o clarão da vela que, junto ao crucifixo, testemunha tristeza e faz do silêncio fúnebre canção.
Aos familiares e a minha querida tia que agora experimenta a tristeza da viuvez, deixo os meus sentimentos, minha solidariedade e a minha consideração.
In memoriam Manoel José Martins dos Santos
* São Bento/MA, 17/06/1932
+ São Luís/MA, 16/02/2015
Lágrima Invisível
Do tudo ao essencial do nada
Que habita o futuro da imensidão
Da saudade que chora ajoelhada
A dor de uma amarga separação
Antes da lágrima e sempre sem fim
Irrompe no silêncio - oração
Feito fragrância de doce jasmim
Sutil perfume-luz... Recordação!
Nos braços cálidos da Esperança
A alegria... pela dor apunhalada,
Soluça. Suspira desolação!
Mas na centelha da Lembrança
De um olhar, um sorrir, um aperto de mão...
Alguém sempre vive no coração!
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